Inovação e tradição se combinam na conquista de novos clientes no B2B

Muito se fala em inovação quando o assunto é negócios. O termo, inclusive, ganhou força com a pandemia, já que muitas companhias precisaram inovar para continuar existindo. Mas a verdade é que, a despeito de inovar ou não, o que as empresas precisam é continuar vendendo. E para vender no B2B, as organizações precisam de quem se interesse por seus produtos. 

Inovar foi essencial para algumas companhias que viram seus negócios diretamente atingidos pelo isolamento imposto pela pandemia. De um dia para o outro, restaurantes por exemplo, precisaram rapidamente adaptar seus cardápios para o delivery, de maneira que continuassem vendendo. Fábricas de álcool em gel viram seus estoques acabarem rapidamente e foi preciso reinventar turnos de trabalho para dar conta de atender a demanda.

Estabelecimentos que já prestavam serviço de limpeza viram na necessidade de desinfecção de ambientes um nicho a ser explorado. Caso também dos supermercados, que nunca fecharam durante a pandemia, mas enxergaram um outro nicho com a ampliação dos seus espaços de atuação nos minimercados em condomínios. O velho jargão de que a crise também é sinal de oportunidades nunca foi tão explorado. 

A questão é que a sensação que a pandemia deixou é que a inovação é o principal viés para empresários apostarem, quando na verdade o que é mandatário para uma empresa se manter é vender. E para vender é preciso ter interessados no seu produto. E para ter interessados no seu produto, é preciso ir atrás de quem possa se interessar. 

O que quero dizer com tudo isso? Que a velha e boa prospecção de leads, o correr atrás de clientes, continua com tudo, mesmo que tenha uma carinha mais old school. 

Nenhuma inovação se mantém se os possíveis interessados no produto não souberem que ele existe. E, para que saibam, a melhor estratégia continua sendo a prospecção. 

A conclusão é que, para uma empresa continuar existindo, a prospecção tradicional, ou a busca ativa por clientes, é fundamental. 

Mas, na verdade, uma coisa não exclui a outra. A inovação também é importante. 

Ou seja, inove sim, esteja atento ao mercado, lance novos produtos, aproveite novos nichos. Mas nunca deixe de fazer prospecção. Afinal, se o seu produto deixa de ter relevância para algumas empresas, certamente ele se torna fundamental para outras. 

Para se manter no jogo, a estratégia é continuar tocando a bola da prospecção, fazendo com que seu possível cliente saiba das soluções que você oferece, e mantendo a atenção para as novidades, sempre de olho nos próximos “craques” da sua empresa. 

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Victor Oliveira
da Equipe de Redação da PaP

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